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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

brilho eterno do engarrafamento sem fim







meu pai tá em Salvador. veio de moto com um casal de amigos, passeando até aqui, parando numas cidadezinhas para aproveitar o comecinho das férias dele. daí que hoje cedo ele levou a moto para lavar e me pediu uma carona até a o local de lavagem na hora de buscar a moto. Salvador é uma cidada muito louca e sem planejamento (em área nenhuma, inclusive) capaz de engarrafamentos inexplicáveis as dez da manhã ou as quatro da tarde que se dispersam no meio da avenida como se fossem baratas quando a gente joga baygon - é surreal. e vamos combinar, engarrafamento é uma coisa muito ruim,. ainda mais quando o seu joelho dói a cada esticada que você dá pra pisar na embreagem enquanto troca a marcha. ainda mais quando o calor da cidade tá derretendo tudo. normalmente eu não dirijo quando meu pai está aqui - porque ele reclama demais, é apressado demais, ensina demais, é tão desgastante ficar tentando ser uma motorista acima de críticas que normalmente eu sento no carona e pronto - mas acontece que eu quero um carro novo e estou naquele processo simpático de convencê-lo de que eu mereço - a.k.a sendo uma nerd na faculdade, tendo arranjado um emprego e dirigindo pra ele ver como eu já tô dirigindo nas malemolências das quebradas da cidade. saímos de casa umas 4.15, chegamos no lugar de buscar a moto umas 4.40 porque ja tava engarrafadinho assim. daí quando eu tô voltando, aquele engarrafamento monstruoso - me liga meu pai dizendo pra que "opa minha filha, muito bom que papai veio buscar a moto, que linda você que trouxe papai, mas a gente veio conversando tanto que esqueceu o capacete em casa...vá lá em casa buscar e volte aqui pra trazer pra papai, vá"


gente, quetal? coragem zero de dizer não, até porque, não dava pra dizer não né? é o tipo de favor escroto que a gente tem que fazer porque no fundo embora chato não custa absolutamente nada, é praticamente o mínimo que a gente pode fazer. mas no fim, na reorganização de horários, acabou que minha mãe que foi. eu fiquei de babá do irmão.

*fotos tiradas por quem não tem o que fazer enquanto tá presa no engarrafamento sem fim.

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