Pesquisar este blog

domingo, 19 de dezembro de 2010

paratodos

Eu podia imprimir a letra dessa música e colar no parabrisa de TANTA mas de TANTA gente mesmo sabe? Porque casa de uma forma com o jeito que as pessoas agem que devia ficar dançando junto com os limpadores, de um lado pro outro pra ver se a mensagem entrava por osmose...
Mas né, amazônia tá aí em colapso, mil papos ecológicos, vamos economizar papel e aproveitar o embalo pra economizar as verdades de fim de ano, né não?




(amando esse batom da Ana em 3,2,1...)


"Eu só queria que você cuidasse
Um pouco mais de mim como eu cuido de você
Cuidar é simplesmente olhar
Pro mundo que você não vê
Pra medir o amor não existe cálculo
Um mais um pode não ser dois
Futuro é linda paisagem
Desejo que não é sonho é mera ilusão

Se não sabe
Se afaste
De mim
Se ainda cabe
Me abrace
Enfim

Só ligue se tiver vontade
Só venha se quiser me ver
Mentir é pura vaidade
De quem precisa se esconder

Se não sabe
Se afaste
De mim
Se ainda cabe
Me abrace
Enfim

Será que eu vejo apenas o que você não vê?
Eu não entendo como você não pode perceber
Que eu não sei mais
Eu não sei mais, eu não sei mais
Eu não sei mais, eu não sei mais
Eu não sei

O sangue é o rio que irriga a carne
E a alma é a terra de um morro
É luz antiga o fim da tarde
Essa saudade sem socorro

Se não sabe
Se afaste
De mim
Mais antes que seja tarde
Nos salve
Do fim"

* Ana Canãs, Luz antiga.

domingo, 28 de novembro de 2010




"Every whisper of every waking hour i'm choosing my confessions, trying to keep an eye on you like a hurt, lost and blinded fool. Oh, no I've said too much!I set it up..."

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

choque do dia

hoje descobri que meu irmão gosta de justin bieber. assim, eu de fato não estava preparada. estava treinando ele com doses cavalares de beatles mas pelo que eu entendi, todo mundo na escola gosta de justin bieber e canta junto. ok, não sou ingênua, eu sabia que essa fase de gostar de porcarias chegaria - todo mundo que já foi um adolescente um dia tem que saber que essa fase vai chegar - mas eu não esperava que ele com cinco anos de idade nós já tivessêmos que ter conversas sobre justin bieber. achei chocante quando ele me pediu pra não dar beijo de despedida nele na porta da sala porque era mico (oi! ele tem cinco anos, já falei?) mas achei ainda mais chocante quando hoje ele cantou pra mim "baby, baby, baby, ôôôô baby" (!). de qualquer modo, fizemos um acordo: autorizado a curtir o tal do justin com os amigos da escola mas totalmente banido de pretender ter aquele penteado.


ps. não.tô.sabendo.lidar. aceita-se ajuda psicológica especializada.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

rua das renas, sem número.

hoje eu e guga fizemos a cartinha para papai noel. ele pedindo brinquedos, eu pedindo coisas para a viagem de fim de ano (vou passar ano novo em aracaju!). fizemos uma folha explicando porque merecíamos nossos presentes e como nós íamos arrumar nossa árvore bem bonita para esperar por ele com nossos presentes. em outras duas folhas escrevemos o que queríamos e desenhamos. (gu está aprendendo a ler e escrever!) endereçamos para: Polo Norte, Rua das Renas, Casa colorida, sem número e fechamos no envelope.

por fim, minha avó telefonou querendo saber se já tínhamos feito nossa carta para papai noel. quando guga chegou da escola, contei a ele que vovó tinha ligado para saber de nossa cartinha. ele me perguntou o que eu tinha dito e eu disse que contei que já tínhamos escrito e íamos colocar no correio. eis que ele me diz: e você não perguntou pra vovó se ela já fez a cartinha dela, ju?


muito amor.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

resumo do feriado

saldo do final de semana prologando:

um filme triste (o sexto sentido), uma sandália nova, uma notícia bombástica, um filme cult (você vai cohecer o homem dos seus sonhos), três episódios de House, um episódio de Senfield, uma ida ao teatro pra ver uma cia de improviso (os barbixas com o Improvável), meu time de volta na série A (bora baêa!), uma pizza (portuguesa, é claro!), um almoço em família, um filme engraçado (muita calma nessa hora), um temaki, uma crise de tosse tresloucada bem no dia em que minha mãe tá de péssimo humor, sessões de jogar "Cara a Cara" com meu irmão entre uma tosse e outra.

domingo, 14 de novembro de 2010

caleidoscópio sem lógica

"Ser gente é experimentar dúvida, remorso, culpa, alegria, raiva, ódio, amor, esperança, todas as paixões, boas ou más."


Adélia Prado

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

marquei um xis

é fato que ainda estou me acostumando com o fato de fazer terapia na linha cognitiva mas algumas coisas são bem claras: 1) como as constatções são sólidas e óbvias, me sinto uma estúpida enquanto me debato em negar o que M. diz usando as palavras que eu mesma disse a ela quinze minutos antes. alguém aí já deu munição pro oponente? é bem isso. 2) tem dever de casa. e sabe, a cada passo que ela te explica do dever de casa, você se sente ainda mais estúpido por ter 22 anos e fazer dever de casa da terapia, mas olha, embora todos os livros-dever-de-casa que eu tenho que ler tenham nomes babacas ("Falar ou não falar? O guia da assertividade." "As 10 bobagens mais comuns que as pessoas inteligentes cometem" [!!!!!!!!!!!!?]) são tiro e queda pra definir como eu me sinto.

esse último livro vinha com um teste (alô você que assinou capricho a vida toda e adora marcar um x mesmo que não seja no seu coração) para você ir graduando 50 as frases - divididas em dez blocos - de acordo com o quanto você se identificava com elas, numa escala de 0 a 4. claro que há frases absolutamente maravilhosas e com as quais é impossível não se identificar como "minha reação é exagerada diante dos menores problemas" ; "as pessoas tem um dom para me cutucar justamente nas áreas em que sou mais sensível a críticas" ou "tenho uma tendência a procrastinação. adio até mesmo coisas importantes"

enfim, muitos números depois, fiz a contagem que o teste sugere (se você marcou 2, 3 ou 4 em alguma frase de algum bloco, se identifique com este bloco e leia o capítulo referente a essa distorção cognitiva) e me senti abraçada e incluída numa disposição de SETE - isso mesmo, SETE - blocos de distorções diferentes. saí do bloco do eu sozinho em grande estilo.

* pausa mínima pra explicar o que é uma distorção cognitiva: a coisa é como é mas nós sempre a vemos com os nossos olhos. acontece que, se você tem astigmatismo e não usa óculos, as coisas ficam desfocadas. se você é míope e se recusa a usar os óculos, pode confundir o que está vendo e etc. é como aqueles brinquedos de encaixe das crianças, só que aqui é como se fosse mais flexível: se você socar com vontade algo em formato triangular, pode ser que passe pelo buraco em forma de quadrado e você acredite piamente e diga "eu não disse?" uma pessoa com sua distorção cognitiva é como um senhor confuso tentando abrir a porta de casa com a chave do carro. disfuncional, não? *


nessa disputa tão animada para chegar primeiro e demarcar seu lugar no meu pódio de "como eu vejo o mundo", o querido "deve-ser-assim" chegou primeiro, arrasando com tudo. ele é o responsável por eu ter padrões, estereótipos e crenças tão fortes e enraizadas sobre tudo e todos e sobre quem eu quero e quem eu não quero em minha vida. em segundo lugar, com a medalha de prata, temos a "telepatia" que é basicamente a certeza de que eu sei o que todos ao meu redor estão pensando (é claro que eu sei!) e finalizando o pódio, a ilustre presença da "mania de perseguição" que quer dizer que você considera que tudo, absolutamente tudo, é pessoal e uma mensagem para você.

chegando depois para fechar a festa, temos ainda: a) mania de comparação (auto-explicativa, né? e sempre desleal) b) pensamento condicional "e se...?" (quer dizer, e se alguém ler esse post e me achar estúpida? e se ninguém mais quiser falar comigo? e se me acharem dramática? e se ninguém ler?) c) o vício do "sim, mas..." (é verdade, eu tirei nota boa na prova mas o professor fez uma prova muito fácil / é verdade, eu tirei nota boa na prova mas todo mundo tirou também / é verdade, eu sou muito amiga mas também sou muito centralizadora) e d)levar críticas muito a sério (não diga)

enfim, como diria peu "that's what you missed on funcionamento da minha mente medíocre durante uma vida toda"

não perca a semana que vem.

adivinhou, hein

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

UP - altas aventuras.





* um detalhe da estampa do vestido, só pra ficar mais claro ainda o tom infantil da foto acima. :)

terça-feira, 9 de novembro de 2010

its ok;




Fui na psiquiatra hoje depois de quatro dias de dor de cabeça. Nunca tenho dor de cabeça - o que eu descobri que é uma benção, porque 80% dos remédios pra ela tem Dipirona e eu tenho uma alergia ótima que me deixa com cara de conjuntivite-sexy.

De qualquer forma, lá estava eu pra discutir a pior notícia do ano, que, ao mesmo tempo é a melhor notícia que eu poderia ter dentro da pior notícia: a depressão.
A depressão é uma coisa assustadora, incute vários rótulos de fraqueza, culpabilidade, fragilidade e etcs... exceto quando, como a minha, é descoberto que é uma depressão de origem biológica e fatores genéticos: o cerébro não produz as substâncias certas em quantidades certas por um erro do sistema e aí qualquer pessoa, qualquer uma mesmo, do seu amigo mais fodão e individualista, o Stallone e até o Eike Batista se tivessem o seu cerébro, deprimiriam exatamente da mesma forma que você deprime. Se as biscates babacas que namoram homens cachorros dizem que " a gente não pode mandar no nosso coração, não é?" e a sociedade parece compreender e aceitar a postura delas, acho válido todo mundo entender e aceitar a minha: eu namoro um cérebro cachorro e preguiçoso que não produz as substâncias certas e minimamente necessárias - de verdade, não é culpa minha. Não é fraqueza minha. Você tem noção do alívio que é isso na vida? É aliviante demais.

Daí hoje, discutindo prescrição de remédio pra lá e pra cá, eu digo que não quero aumentar a dose, que eu que preciso rever minhas posturas na terapia e essas coisas quando a psiquiatra diz que é muito bonito eu tentar me responsabilizar e tudo o mais porque é bem raro isso, que normalmente as pessoas chegam lá querendo que ela resolva tudo - mas só que no meu caso, nesse momento, ela sabe que ela tem mais a resolver por mim - farmacologica-biologicamente - do que eu nas minhas próprias posturas.

sábado, 6 de novembro de 2010

faz sentido?

minha mãe sempre diz que cabeça vazia a gente preenche pensando demais, o que no meu caso é totalmente verdadeiro.
sabe, eu gostaria muito de poder deitar e dormir mas a minha cabeça não deixa nem com esse dramyn que rebate aqui.
eu só queria que as coisas fossem tão claras quanto uma fase de donkey kong e elas não são. tem aquela frase clichê que diz que vida é o que acontece enquanto fazemos planos e olha acho que é bem por aí.
a rotina da vida é uma só: nascer - crescer - envelhecer - morrer. pra isso não tem fuga, disso nao tem jeito de se esquivar (e justamente por isso a gente tena se esquivar.) essa certeza tão clara na minha mente (e cada vez mais clara) não me deixa viver, eu acho. admiro sinceramente gente que faz planos porque por aqui as engrenagens são: certo,pegar canudo de psicologia, começar uma faculdade nova, o que fazer domingo de tarde, ter uma conversa ou não, tentar trocar de carro, ir pra buenos aires ano que vem - e aí a mente estagna: sim, e daí? daqui a cinquenta anos eu vou tá de bengala, possivelmente doente, talvez viúva esperando a morte chegar. para alguns a morte dá sentido a vida: preciso aproveitar antes que o tempo acabe. pra mim a morte tira o sentido da vida:a conversa, a faculdade, buenos aires, tanto faz, daqui a pouco eu vou morrer e tudo que eu tiver feito até esse instante vai ter sido só pra fingir que eu não estava esperando morrer. acho que é por isso que eu acabo me apegando tanto as pessoas - depois que se morre, elas se lembram pelo menos? o que eu considero bem errado até, pensando bem, porque me torna uma pessoa que eu não quero ser: centralizadora, controladora, rancorosa, maçante, estúpida, carente e ruim de se ter por perto. não vou levar o canudo de faculdade nenhuma pro caixão, mas nem tampouco as pessoas. daqui a pouco vou casar e ter filhos para ter uma justificativa de que vale a pena ficar vivo porque tenho alguem que eu amo demais e que precisa de mim, que talvez no fundo, seja só uma transferência do afeto que sinto por meus pais para me acostumar com a idéia de que eles vão partir. (tenho pavor dessa idéia). acho que ficamos o tempo todo arranjando motivos para estarmos vivos, não importa que sejam motivos apaixonantes ou obrigatórios, é só essa busca de sentido como se tivesse algum lugar para se alcançar que não seja a morte. nem se pode dizer que se vai lembrar dos bons momentos,porque bem,a idade as vezes traz doenças que fazem esquecer - talvez eu vá pra buenos aires e seja ótimo, mas ninguém garante que eu vou me lembrar. talvez eu envelheça e me arrependa de não ter ido para buenos aires. quem sabe? não saber me deixa louca. as vezes o mundo é de uma crueza sem dó que apresenta provas que algumas pessoas tem a sorte de nao ter apresentadas e essas pessoas sonham mais(talvez elas sejam só mais aptas ou tenham mais facilidade em negar o inevitável): eu amo meu irmão mais do que tudo, mas quem me garante que daqui a trinta anos não vamos estar nos matando e nos odiando pela herança dos meus pais? isso acontece. fico fodida que isso aconteça. enfim, não quero julgar ninguém porque se cuspir pra cima cai na cara mas eu só acho que estamos dando importância ao que não tem importância e sei que eu não consigo fazer mais nada enquanto eu não responder essa pergunta: o que faço da vida enquanto a morte não chega? te abraço e digo que sinto falta de quando éramos amigos? vou pra a faculdade achando que é a coisa mais importante do mundo? tento transmitir algum valor pro meu irmão? me convenço a acreditar que a terapia pode me mudar? me declaroe peço um abraço? é como se tudo tanto fizesse, tanto fizesse, tanto fizesse. não importa se eu vou estar em Buenos Aires ano que vem só porque eu sei que algum dia eu vou estar velha, doente e desesperada? é preciso antecipar o desespero? não tem frontal que responda esse tipo de pergunta. nem rivotril.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

As coisas acontecem...

Depois de imrpimir um boleto vencido no dia 30/10 e só me dar conta quando minha mãe chegou do banco gritando, re-imprimir tudo debaixo dos berros de "irresponsável" e tudo o mais (leia-se tudo o mais Guga dizendo "eu detesto quando ela começa a ficar falando,falando, falando,falando assim...) estou inscrita no vestibular da UNEB (que oi, não faço ideia de que dia será!). Minha primeiraopção é Relações Públicas. Minha segunda é Letras/literatura. Vamos começar a cruzar os dedos, minha gente?

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

4x verdade




Eu recebi um email lindo de Livinha hoje. Não quero entrar nos pormenores da coisa porque é íntimo e tudo o mais mas eu fiquei feliz e mal ao mesmo tempo. Me explico: ela me parabenizava pela coragem de ter me oposto ao que era esperado de mim para ir atrás de resolver minhas dúvidas, por me recusar a empurrar com a barriga, por querer ser feliz. Achei lindo ela ter me mandado esse email, achei de uma delicadeza...



O problema número um é que não é verdade isso. Eu não estou sendo responsável por cosíssima nenhuma. Eu estou apenas dando vazão a meu jeito de lidar com as coisas que não sei e que não quero lidar: estou fugindo, evitando, caindo fora. Vale lembrar que essa é a segunda faculdade que eu tranco. Não estou sendo responsável com o eu eu quero da minha vida, estou sendo eu mesma e usando uma estratégia não apropriada - fugir das coisas que são ruins - que é o que eu sempre faço com tudo, pessoas com as quais me desiludo, matérias que são chatinhas, brigas que eu não quero ter, problemas futuros que eu crio na minha mente e antecipo (como eventuais chefes problemáticos, dificuldades na área de trabalho e até mesmo distâncias grandes de casa pra a faculdade). Eu vou abandonando as coisas e arranjando mil justificativas para tudo que faço, e fazendo quase todo mundo acreditar que eu sei o que estou fazendo e que estou fazendo o melhor. Ou pelo menos até agora todo mundo tinha acreditado nisso.



O problema número dois é que eu não faço ideia do que me faria feliz e não tenho nenhum objetivo pelo qual sinta que devo despender energias correndo atrás. Até me inscrevi num vestibular para Relações Públicas mas realmente não faço ideia se é isso que eu quero e se eu não vou ter ganas de faltar a faculdade e trancar no primeiro professor chato que aparecer, sabe? Basicamente, a soma de 1 + 2 é o resumo de toda ópera da minha vida: a completa noção de que eu não faço a menor ideia do que fazer + o completo pavor de fazer qualquer coisa que possa eventualmente vir a dar minimamente errado me impedem de fazer qualquer coisa. É mentira portanto, e uma mentira convencionada, que eu estou sendo corajosa e lutando pelo meu destino de felicidade. O que eu estou sendo é frouxa e irresponsável e me recusando a adultescer e administrar qualquer tipo de responsabilidade que inclua alguma espécie de desprazer. A felicidade pra mim é ter dois meses assim, pra ler quantos livros eu quiser, ir ao teatro, ir a uns shows, ir tomar sorvete com um amigo no meio da tarde de quarta-feira. Infelizmente, a vida não pode ser isso...não é? Virar adulto não é uma opção que se adequa a sua personalidade, é uma eminência do correr natural da vida, eu acho.

Esse email lindo me fez lembrar disso, dessa minha constante sensação de estar enganando todo mundo sobre quem sou, o que faço e como me sinto e de como sou realmente boa nisso. Na mesma medida que recebo carinho, percebo como é fácil ser sozinha.

Não fui fazer a segunda fase da OAS. Ainda não paguei a inscrição do vestibular da UNEB - que termina amanhã. Ainda não fiz minha mala pra viajar amanhã.

Enfim. Livinha, você é linda, obrigada por todo o cuidado.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

falta de sincronia.

essa semana aconteceu uma coisa que mais ou menos define todo o funcionamento estrutural da falta de ritmo/coerência/sincronia da minha vida: depois de séculos de mimimi pra lá e pra cá, eu finalmente fui compelida a tomar uma decisão e tranquei a faculdade de psicologia e me dei dois meses para pensar sobre o que eu quero da vida enquanto todos ao redor me dão aquela pressionada básica porque a idade tá na porta e a responsabilidade não alcançou nem a portaria ainda. daí, bem assim: tranca-se a faculdade numa quarta e numa sexta a OAS te manda email chamando pra a próxima fase da seleção de estágio deles. sabe?

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Praia do Forte.

Depois de quase um mês tentando marcar, tentando achar a melhor data para a maioria das pessoas envolvidas, juntando economias, fazendo cálculos de gasolina e pedágio, preparando os setlists dos veículos automotivos e tudo o mais, eis que enfim fomos passar o dia em Praia do Forte! Com direito a cerveja gelada, água de coco, bolinho de peixe do Souza (oitava maravilha!), banho de mar, sorvete de kiwi, muita preguiça, muita conversa fiada, bastante tempo juntos e um fim de noite na casa de Carly comendo pizza de mercado que custa 4,99 e tem gosto e cheiro de chulé. Hoje posso sentir a vermelhidão que antecede as bolhas do meu pé, todo queimado na sola, delícia - não sei que tipo de gente consegue queimar a sola dos pés. Enfim, um dia daqueles em que o lugar é lindo, a comida é boa, a turma é unida, a piada é engraçada, a diversão é garantida e as lembranças dão saudade.

Vamos as fotos. (pode clicar que aumenta!)


Aquecimento na casa de Carly - teve um pessoal que achou que era pra comemorar reveillon antes da hora...



Tem gente que é lady e usa cintinho pra marcar a cintura até em saída de praia.


"Minha cara, a senhora pode parar de tirar fotos? É que me incomoda..."


Bolinho de peixe DELICIOSO do Souza.


Uma pausa para o ar de mafiosa.


Um lugar muito chato, com umas pessoas muito chatas.


Turista que é turista tem que pagar mico.


Nati se sentindo em casa na hora do almoço.


Vimos Crocs e nos lembramos de Nino!


Um casal de baianos arretados.


Eu e Celo


Eu e i-Carly


Sou a feliz proprietária de uma farmácia...


Tomando um sorvetinho no calor de mil graus da Bahia



Todos nós felizes e cansados após um dia de farra.


ps. Pode fazer aquelas coisas de blog de moda que diz de onde é a roupa e tudo o mais? hahahahahaha. Então, top Maria Filó, blusa Dress to, bermuda Luigi Bertolli, sandália Couro & cia, bolsa Blue Man, chapéu Chilli Beans (de Marcelo!), batom Rosa Shock da Arezzo, pulseira que Naty me deu de presente, brinco Cardiff e óculos 25 de Março! Rá! =P

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

mudar é preciso.

Fui cortar o cabelo e eu queria cortar muito e fazer channel e tudo o mais. Resultado? Saí de lá com esse cabelo - que gostei mas que estou aprendendo a amar e administrar e convencer meu irmão a fazer o mesmo, e, tipo assim, vendi o cabelo que cortei! =O


quinta-feira, 14 de outubro de 2010

teste de filhitude




eu nunca fiz balé. falo palavrão. adoro meus amigos homens. não sei muito bem andar de salto. assisto futebol. descobri a maquiagem aos vinte anos. e apesar de tudo isso, é um fato que eu quero ter filhas mulheres. preferencialmente duas, Alice e Olívia. quero filhas de vestidinho e laço, sabe como é? quero colocar minhas filhas no mundo pra serem mulheres retadas e lindinhas, lógico.

essa semana percebi três testes de aptidão para ser mãe de menina e estou com medo. do primeiro eu seria plenamente capaz. mas no segundo? já saí de lá avisando pra minha mãe que ela que ia segurar as duas nenêns nesse momento. no terceiro, minha mãe disse que eu era ridícula. (mas ela não esconde que curte bem mais ter filho homem, de qualquer forma)

teste 1: na escola do meu irmão teve uma festinha com teatrinho do Mágico de Oz e todas as crianças estavam fantasiadas - meninos, a depender da idade, estavam vestidos de leão, homem de lata e espantalho (o meu era o espantalho mais lindo!) enquanto as meninas estavam de dorothy, com o famoso sapatinho vermelho. percebi que uma amiga de guga, estava com o sapato branco todo pintado de glitter vermelho, enquanto que uma outra tinha o sapato branco todo preenchido por lantejoulas vermelhas. se você pensa em ter filha mulher, pense de novo: no meio das suas tarefas, obrigações e compromissos, você passaria tempo colando brilhos vermelhos no sapato de sua filha, fazendo disso uma prioridade? eu faria, feliz da vida, fato. fato.

teste 2: levamos meu irmão pra cortar o cabelo em um salão infantil em que eles também furam as orelhas das menininhas recém nascidas. enquanto eu estava sentada vendo ele jogar playstation e cortar o cabelo, entrou uma neném de seus oito meses, toda de rosinha, com uns olhos azuis e deitou no colo da mamãe. primeira furada: gritos, choros e soluços. chorou a mãe da neném, chorou a mãe da neném que ia furar a orelha depois desta neném, chorou a neném e chorei eu. não sei se tenho culhões para segurar minhas filhas enquanto fazem os furos na orelha. vocês teriam?

teste 3: a lembrancinha de um aniversário de uma das coleguinhas de guga (cujo tema foi, obviamente, "princesas") foi toda feita artesanalmente: sacolas com flores feitas com recortes de papel, doces enfeitados um por um - inclusive o leite condensado em forma de tubo de pasta de dente - com recortes de coração, bolinhas, flores, coisas rosas e delicadas. tudo feito a mão. sei lá quantos a mãe fez a mão. só sei que eu faria. não importa que minha mãe diga que hoje em dia, no mundo real, já existem lembrancinhas que vem prontas. eu faria mesmo. assumo.

como exemplo extra, vou dizer que a mãe querida de um amigão meu é um exemplo de mãe de menina. quando a filha dela foi fazer chá de cozinha e casar, ela quis tudo em tons de verde e não achou em nenhum buffet disponível exatamente da cor que ela desejava. resultado? mamãe costurou todas as toalhas de mesa do chá de cozinha. mamãe costurou aquele pano que se estende na igreja. mamãe arrumou todos os arranjos das mesas e também o buquê do casamento. eu não faço ideia de como se costura, mas acho que eu aprenderia.

ninguém disse que ser mãe de menina era fácil né? mas acho que eu vou adorar aprender.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

siricotico emocional.



essa é EXATAMENTE a minha filosofia de vida, e quando isso que eu detesto acontece, aí começam todos os meus siricoticos emocionais hards.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Assertiva, eu?




Aí minha mãe filou aula e fomos passar quatro horas de nosso dia na reunião de condomínio. A pauta de hoje interessava bastante e era preciso fazer valer a chance de votar e tudo o mais (eleições feelings). Eu achei que seria um saco, considerei até levar um livro, mas olha, como boa admiradora dessa instituição chamada pessoa-humana que sou, me surpreendi com o quanto eu me diverti nessa reunião. Li tantos livros de Agatha Christie que fiquei pensando lá, naquela reunião de dezoito pessoas - "se aqui ocorresse um crime, quem seria o assasinado? e o assasino? e quais as motivações?" - o bicho tava pegando tanto por lá que eu achei várias respostas possíveis para a minha indagação sem pé nem cabeça.
De qualquer modo, era uma experiência riquíssima: senhoras de maquiagem azul e salto alto sentadas em cadeiras de plástico, senhores muito (realmente muito) grosseiros, moças muito gentis e advogadas chatas (óbviZzzZZz ne? que pleonasmo).
Sabe, eu juro que eu não sei o porque de eu fazer essas coisas... veja, eu sou uma pessoa extremamente pacífica, devotada a paz eu diria, realmente desejosa de uma vida estável e tranquila e nenhum pouco predisposta aquela máxima de que no fundo as mulheres querem adrenalina na vida e por isso se envolvem com os cafajestes e todo o tipo de escolha errada - definitivamente, se existe um padrão em que eu não me encaixo é esse: não quero adrenalina nenhuma. Queria viver numa diplomacia eterna, agradando gregos e troianos, num mundo em que as pessoas chegassem a decisões razoáveis, com facilidade. Eu detesto discutir. Eu detesto demonstrações de argumentos ideológicos e processos de convencimento. Eu detesto gente que tem prazer em discutir. Eu detesto fanatismo.
Contudo, ao mesmo tempo, existe algo em mim que se rebela, que antes que eu pense, está empinando o nariz e parecendo maioral e tão seguro que eu nem sei de onde veio - e eu me vejo, erguendo a mão, pedindo a palavra e falando. Falando em público, com toda elegância que eu puder alcançar, com o tom mais rouco da minha voz, sem gaguejar, com as palavras mais bem escolhidas: falando e alfinetando algúem. Sabe, eu realmente não gosto de gente grossa. Não sei como me portar quando as pessoas são indelicadas, e hoje alguém resolveu ser indelicado com a minha mãe na reunião de condomínio. É por coisas como essa que é tão difícil viver em coletividade, as pessoas simplesmente carecem de bom senso. E eu, quando vi, era a pessoa mais nova da reunião, dizendo a um monte de gente muitíssimo mais inteligente e bem sucedido do que eu, que pelo amor de Deus, tivessémos um grau mínimo de razoabilidade, que éramos todos adultos ali e que era muito importante que fossêmos para a reunião sem opiniões pré-concebidas, porque precisávamos ter a mente aberta para que pudessémos receber as sugestões dos outros, aquelas sobre as quais nunca tinhamos debruçado nossos pensamentos e que também, justamente para que tivessemos essa flexibilidade era obrigatório que não agíssemos como fanáticos ou como crianças mimadas - cada um tinha direito ao seu próprio voto e nada se podia fazer a não ser pensar sobre as propostas e tomar decisões coerentes, porque afinal, o que carecesse do voto de 50%, com 50% estaria decidido, e o mesmo com 2/3 ou com 100% de aprovação.
Sabe, eu juro que não me dei conta que eu estava falando isso para pessoas mais velhas e mais espertas do que eu, meus vizinhos que verei quase todos os dias, especialmente para alfinetar um deles. Quer dizer, de onde veio essa pessoa que não sou eu? Porque ela sempre vem? Bom, saí da reunião sendo a melhor amiga da síndica e da sub-síndica que me abraçaram furtivamente para falar sobre o quanto eu me expressava bem e que quem sabe futuramente eu não seia síndica? (queridas, me vejam fazendo um gráfico algum dia e repensem isso, ok?)

Mas sabe, eu estava lá falando em público super confiante e agora estou me lembrando que minha terapeuta cognitiva passa deveres pra casa e eu meio que não fiz o dessa semana. Ok, eu fiz 50%. Uma parte dele consistia em fazer uma lista com as pessoas que me dão suporte na vida e dar graduações da satisfação que eu sentia (ou não) com a reciprocidade de nossos relacionamentos. Essa primeira parte casava muito bem com a segunda tarefa: ler capítulos específicos de um livro que ela me passou, sobre como falar assertivamente com as pessoas sobre as coisas, como deixar claro o que/ porque/ como eu me machuco e o que eu sinto ao invés de fugir pro meu casulo e ficar em silêncio e de pijama por quatro dias. E aí eu me dei conta que estou com nojo, asco, pavor de uma situação absolutamente risível e que nem é da minha conta e que eu nunca vou falar pra a pessoa que eu estou revoltada com isso. Nunca. Não tem jeito, eu acho que sou mesmo essa gazela que foge, silencia, fica estranha, sacode a cabeça, não socializa. Não sei. Não sei ser assertiva. Não sei pedir. Não sei expressar. Não li os capítulos e não estou colocando em prática o meu dever de casa, que deveria ser: ligar para a pessoa e explicar o inexplicável.. "então, sabe, eu surtei e sumi porque eu sou uma maníaca ciumenta e eu odeio a ideia que você não sabe escolher amigos e me abandona enquanto valoriza esse tipo de gente e isso me aborrece tanto e eu me sinto um nada na sua vida..." (já citei que eu sou mandona? e que eu sou dramática?) mas ao invés disso, eu fico aqui, parada, distante, em silêncio, deixando a pessoa imaginar o que diabos está acontecendo.

Eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim, Gabriela ou a assertividade guiará meus próximos dialógos?

"já se teve tudo e não se quer mais nada"

Confesso que não conheço quase nada de Clarice Lispector - digo isso meio sem vergonha, mas sem querer ser indie. O que conheço dela são essas frases, trechos, que são muito bons e que vejo pela internet. Sei que ela acabou virando "modinha" mas a verdade é que não conheço muito dela porque todas as vezes que tentei a ler, não consegui, por uma incapacidade minha enquanto leitora que prefere textos mais preguiçosos ou fáceis - então, meu quase não conhecimento da Clarice não é uma oposição a modinha-Clarice tentando ser modinha-não-clarice, sabe? Modinhas, de forma geral, me dão preguiça. De todo modo, o livro que li da Clarice foi "Correio Feminino" que comprei numa feira do Livro, uns anos atrás. O livro em si não é uma história mas sim um conjunto de dicas voltadas para o aspecto feminino da época: basicamente, como cuidar da casa, das roupas, da beleza, da maquaigem, de si-mesmas e dos casamentos. Até Clarice Lispector tinha sua mulherzice, vejam só. De qualquer modo, no final do livro tem alguns contos e é um deles que eu transcreverei - aos pedaços - aqui.
Porque sabe, eu não tenho saído muito. Na verdade, é por isso que eu não tenho escrito nada - não tenho ido ver, viver, sentir, pensar. Meu dia se resume entre ler livros de Agatha Christie e assistir Glee e sabe, dessa vez eu nem estou triste, muito pelo contrário até, estou conseguindo redescobrir magia em algumas coisas das quais eu estava descrente e tudo o mais, acho que é só uma vontade de ficar sozinha, de ficar em mim, de não ter que fazer coisas, obrigações, compromissos, atenções, conversas, sabe? Estou pensando em coisas boas, que me tragam uma certa quietute. Não sei, tentei aprender a tocar violão mas é tão difícil - confesso sem jeito que sou dessas que desiste de primeira, não tenho muita paciência para aprender, gosto do que já sei. Penso em aprender a cozinhar, bolos quem sabe, mas também não sei, me parece que até para aprender é preciso ter um piso inicial e é como se isso eu nunca tivesse. Estou numa espécie de retraimento. Um morar em mim. Não sei. Acho que estou justificando porque esse espaço tem estado tão em branco, tão de lado. Está tudo bem. De verdade. Acho que só preciso de um tempo. Ser minha, sabe? De qualquer modo, já falei demais. Deixa a Clarice falar - de qualquer modo, não vai o texto na íntegra, então, estou pulando paragrafos e fazendo parecer continuos, trechos que não o são de fato, quem quiser, procura o texto inteirinho. Acho que ele explica a relevância desse canto, desse blog-diário pra mim, de como chego mais perto de mim através desse distanciamento de escrever, talvez.


"Eu disse uma vez que escrever é uma maldição. Não me lembro exatamente por que disse, mas disse com sinceridade. (...)
É uma maldição porque obriga e arrasta como um vício penoso, do qual é impossível se livrar, pois nada o substitui. E é uma salvação. Salva a alma presa, salva a pessoa que se sente inútil, salva o dia que se vive e que nunca se entende a menos que se escreva.
Escrever é tentar entender, é procurar reproduzir o irreproduzível, é sentir até o fim o que permaneceria apenas vago e sufocador.
Escrever é também abençoar uma vida que não foi abençoada.
Pena que só sei escrever quando espontaneamente a "coisa" vem. Fico portanto à mercê do tempo. E, entre um verdadeiro escrever e outro, podem passar anos. Anos de carência. (...)
Falei em carência. Pior que carência é o súbito cansaço de tudo. É uma espécie de fartura, parece que já se teve tudo e que não se quer mais nada. Cansaço, por exemplo, dos Beatles. E cansaço também daqueles que não são os Beatles.
Cansaço inclusive de minha liberdade íntima que foi tão duramente conquistada. Cansaço de amar um homem e de repente ver que ele não merecia esse amor: ele era grosseiro, arrogante e covarde. Melhor seria o ódio.
O que me salvaria dessa impressão de fartura - é fartura ou uma liberdade que está sendo inútil? - seria a raiva. Não uma raiva amorosa, que existe. Mas a raiva simples e violenta. Quanto mais violenta, melhor. Raiva dos que não sabem de nada. Raiva também dos inteligentes que "dizem coisas" para se mostrar. (...)
Ser gente me cansa. E também tenho raiva de sentir tanto amor inútil."


Clarice Lispector, em "Me dá licença, minha senhora.", no livro Correio Feminino.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

delicado

um amor assim delicado você pega e despreza. não devia ter despertado. ajoelha e não reza. dessa coisa que mete medo pela sua grandeza não sou o único culpado, disso eu tenho a certeza.

para as crises, amor.

tem realmente muitas coisas que eu queria escrever, agradecer, refletir, deixar marcadas aqui nessa minha espécie de diário, mas olha, desde ontem eu tenho passado mal como se não houvesse amanhã. não sei porque eu guardo meus sentimentos reprimidos no estômago - realmente não sei, mas até que eu ando me virando bem com esse dado da realidade. acho que não tem muito jeito, quando uma coisa acontece muito na nossa vida, a gente aprende a viver com ela da maneira mais natural que for possível, porque não dá pra viver de escândalos nem de crise em crise como se crise fosse porto-seguro. mais alguém aí sabia que quando a gente aceita passar mais de quatro meses de nossa vida em crise é como se instaurassemos na nossa mente que o correr natural da nossa vida é a crise? é mais ou menos daí que paramos de dizer que estamos bem e introjetamos o discurso que estamos levando. bem triste isso né?

mas sabe, dor de estômago, crise, dúvidas... hoje eu só quero olhar pra essas fotos do meu aniversário e me lembrar da felicidade linda que eu senti nesse dia (algum dia que minha saúde se apresente com qualidade preciso falar mais dessas surpresas lindas que minha "estrutura grupo" (/gíria de pedagoga) me proporcionou no dia 26/09. por enquanto, deixo as fotos desse lindo dia e dessas lindas pessoas aqui pra eu me lembrar de porque todo dia vale a pena vencer essa dor de estômago louca.
(clica nas fotos que elas aumentam)


Cupcakes lindos, temáticos e gostosos da Chantilly!



Eu, naty e nossas clogs - confesso que me sinto fashion victim, mas até que tô achando a danada bonita (devo me preocupar com isso?). e olha, confesso que eu curto tanto moda que tenho que me segurar pra não fazer aquelas tags "look do dia". hahahaha


Xuxu linda! :)


Celouco!


amor em forma de foto.


pedro lindo hijo que "parece uma bolinha amarela"



Livinha e Nana - amigas novas que chegaram via Greader. Quem disse que internet afasta as pessoas?



Surpresa (parte 1) - "olha Gufi, quadro de fotos e recados bem lindo... Olha a Xuxa falando "Anham Claudia!"



Hora da surpresa (parte 2) - "calma ju, só pode olhar quando o pessoal técnico conseguir resolver as pendências do vídeo..."



Esse dia foi tão lindo. Melhor que as expectativas. Pena que @sobaminhalente tem problemas para entender que no baleado não pode dar rolete nas amigas. Pena mesmo.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

emails velhos, sentimentos novos



definitivamente, sou uma pessoa crítica. poderia até dizer - que seria cabível e coerente - que meu hobby das horas vagas é procurar defeitos em mim mesma, me queixar bastante deles, mostrar para mim como eu deveria ter feito tudo diferente naquela situação e morrer de culpa depois. por horas. dias. meses. anos. tem coisas que eu sinto culpa que, sei lá, são de cinco anos atrás? pois é. essa sou eu. senta aqui quem tem paciência.

mas hoje, eu estava sem fazer nada e resolvi ir mexer nos meus emails antigos e a partir daí pude concluir coisas realmente incríveis - as vezes eu penso em mim, na minha adolescência, com essa pouca condescendência que eu reservo pra mim mesma, penso em mim como alguém que era infantil, boba, ingênua, apaixonada, sem noção, alguém que não sabia nada mas hoje, relendo os emails dos amigos, dos namoradinhos, dos amigos virtuais eu me dei conta de que eu era uma pessoa mais aberta, mais tranquila, mais extrovertida, mais dada a viver com intensidade e coragem as coisas do mundo, mais ousada e mais clara com relação aos meus sentimentos do que eu sou agora. embora, inevitavelmente, por outro lado, hoje em dia eu seja mais madura, mais calma, mais racional, tenha mais certeza dos meus sentimentos, saiba me expressar com mais clareza e tenha mais paciência e menos desespero além de um senso muito maior de independência. e confesso, passei anos tentando mudar, mas a essência sentimental permanece intacta dentro de minha rígida casca.

de qualquer forma, foi uma surpresa MUITO agradável reler os emails. achei que eu ia ficar mal e coisa e tal, mas não foi nada disso. foi muito gostoso ver as coisas que eu vivi, como eu me diverti, como eu me permiti amar e ser amada, fazer burradas, dar risadas, falar sobre como eu me sentia.

sabe, tinha uma coisa que eu tinha culpa de toda forma e mesmo depois de quatro anos de análise eu continuava me cutucando com isso (acho que ainda me cutuco, não sejamos tão otimistas). e agora, depois de futucar essa caixa de emails, eu tô me sentindo bem pra caramba, completamente feliz e orgulhosa de mim, parecendo que alargou dentro de mim uma capacidade de me amar e de me compreender exatamente que há muito não aparecia - reli um email que eu mandei há mais de três anos e percebi coisas muito legais e maduras e uma postura de conciliação, reconhecimento de erros e clareza dos próprios desejos que a eu de hoje em dia reconheceu e admirou - confesso que fiquei pensando "mas meu Deus, como eu tive coragem de ser assim tão transparente?". em compensação, uma pessoa que eu trago na mais elevada estima, se despedia da minha caixa de emails com uma resposta digna de criança birrenta e zangada. e me deixando cheia de culpa.

o que eu tenho pra falar? querida juliana de seus dezesseis, dezessete anos, me desculpa quando eu não me ligo, mas ás vezes ó, vou te contar, as vezes você é do caralho. ás vezes eu fico besta com as coisas bonitas e corajosas que você arranja jeito de fazer.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

solta o som, dj

Dois caras geniais, juro que vale a pena vencer a preguiça e dar o play e ouvir o que essas letras estão dizendo.

Na minha insônia da madrugada (minha nova moda é dormir 3/4 horas por noite e explodir de dor de cabeça e mal humor o resto do dia), bem aquele momento em que você fica pensando nas coisas que você não deve pensar, enquanto o Arnaldo explicava pro mundo como é que eu estava me sentindo, o Zeca trazia as palavras do Sérgio pra me acalmar, pra dizer que não adianta tanta coisa assim. "Então pra quê, chorar? Então pra quê chorar? Quem tá no fogo está pra se queimar."
É verdade, eu sou dessas que se consola com qualquer verdade convincente a qual eu possa me agarrar. Mas pra mim, o Arnaldo tá explicando que distância não é algo só geográfico e tangível no mundo concreto, mas sim um conceito muito mais abstrato pra explicar como nos sentimos e onde é que nos sentimos, enquanto as palavras que o Zeca cantam acalmam as do Arnaldo, mostram pra ele que não existe esse controle todo, que não adianta ficar daquele jeito...

Arnaldo Antunes cantando "Longe"



Zeca Baleiro cantando Sérgio Sampaio, "Não adianta"

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

tempo tempo tempo tempo



Hoje eu comecei a terapia nova. Desde Janeiro eu tava a toa na vida esperando meu amor me chamar pra ver a banda passar tocando coisas de amor - ninguém chamou, nada tocou, sem banda nem música de amor, nem gente alegre, nem moça feia. Sem inspiração. Passei sete meses empurrando os dias, esticando a preguiça e não-lutando contra a inércia. Me decepcionei, tive o pior semestre da minha vida estudantil na faculdade e quando as coisas começaram a degringolar muito e de vez, me convenceram que era hora de dar um tempo e fazer alguma coisa mais providencial do que ficar me segurando na bóia para não afundar, sabe? Talvez fosse hora de nadar e chegar na praia e construir castelos e dizer "porra, isso tudo faz um tremendo sentido. que maravilha né?". Talvez fosse tempo de abrir mão do bolsa - depressão que a querida Fabiane cunhou aqui.

Faço vinte e dois anos no domingo - obviamente estou numa crise inevitável, dessas que meu professor maravilhoso do curso de sistêmica diz que são as crises esperadas da vida, as crises que vem nas fases definidas da vida, ou seja, se nos anteciparmos com sabedoria a elas, já saberemos que virão e virão. Adoro quando ele diz que "entrar em crise é reagir normalmente a um fato anormal". Quem é humano sabe como hoje em dia esse lance de reagir normalmente é visto anormalmente. Várias crises com esse aniversário. Várias crises com esse adultecer. Várias crises com esse não saber o que fazer dos dias, semanas, meses, anos, planos, acontecimentos, coisas, histórias.. várias crises com esse não saber o que fazer da vida e com tanta gente dizendo o que é que eu devo fazer.

Mas aí, tomando banho pra me arrumar pra esperar minha carona chegar, eu me dei conta. Arrumo Grandes Outros fodidos nessa vida, é verdade. Mas, quatro anos atrás, eu era uma garotinha que tinha horário pra chegar em casa e um namorado que reclamava horrores disso e a criticava sempre que podia. Hoje em dia eu já atropelei um cara. Já passei em uns cinco vestibulares. Já fui convidada pra escrever numa revista de psicologia. Já tive meningite. Já terminei cinco namoros. Já fiz quatro anos de análise. Já larguei uma faculdade. Já aprendi a dirigir. Já trabalhei. Já tomei conta do meu irmão pros meus pais viajarem.
Hoje em dia eu sou uma garotinha colocando os dois patinhos na lagoa, que depois de dar o dinheiro pro irmão sair com a babá e o amiguinho, depois de um dia todo de aula e de terapia, vai ali com os amigos passear sendo que tem aula amanhã e sabe que ninguém comanda sua hora de voltar pra casa ou sua responsabilidade de comparecer a faculdade amanhã a não ser ela mesma - ainda que em passos pequenos, será que eu tenho o direito de ir me parabenizando por estar andando pra frente?
Será que algum dia eu vou me permitir ao invés de ficar me cobrando sempre mais e mais e mais e todo o esperado pra a minha idade e pra além dela, eu vou poder comemorar as coisas que eu já fiz?


"As coisas que ganhei/ nenhum troféu / como lembrança / pra casa eu levei.
As coisas que perdi / essas sim / eu nunca esqueci/ eu nunca esqueci."

Pato Fu.

sábado, 18 de setembro de 2010

guga e as eleições

quando um carro aparentemente feito com folhas de bananeira com um barulho incrível repetindo um jingle sem parar saindo do som de uma espécie de grande jacaré de pelúcia (era o carro de algum candidato a deputado eu creio) parou atrás de nós numa sinaleira que não abria nunca, Guga me perguntou o que era aquilo, que música era aquela e tudo o mais. como já discutimos a escravidão certa vez, achei que o certo era explicar pra ele que estavamos vivendo um processo de eleição pra presidente, que se ele se lembrasse bem ele ia achar na cachola alguma conversa sobre nosso presidente Lula e que agora nós íamos escolher outra pessoa pra ser presidente. ele queria saber como se votava (o que foi fácil de explicar mais ou menos, graças ao processo comparativo de que na escola dele, as sextas os meninos e as meninas levam filmes e todos eles levantam a mãozinha pra decidir que filme vão assistir na sessão cinema do dia - a maioria vence na escolha do filme e todos tem que assisti-lo, não importa quem chore mais alto).

com tudo isso esclarecido, ele queria saber quem eram as pessoas que queriam ser presidentes. falei da dilma, da marina e do serra. olha, o Guga tem cinco anos, e não vou dizer que ele está numa fase de detestar meninas, mas ele tem seis amigos homens pra cada amiga mulher, sabe? noutro dia ele me disse que eu sou a pessoa que ele mais gosta no mundo, mas que se eu fosse o irmão menino, ele ia gostar mais ainda. ou seja, guga ficou RETADO que só tem um homem sendo candidato a presidente e desde então ele sai falando pra tudo e todos votarem em Serra porque ele é menino. simples assim. achei o máximo essa solidariedade-masculina-infanto-juvenil.



* eu sei que a imagem é ao contrário, mas acredito que nessa fase a recíproca entre meninos e meninas seja mais ou menos verdadeira né?

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

surpresas lindas que a vida traz

desde ontem, quando eu voltei da psiquiatra, eu fiquei pensando em escrever um post pra falar do quanto esses dias pré-aniversário estavam fodidos, do quanto eu estava me sentindo carente e mal amada, da minha irritação com as disfunções biológicas do meu cerébro. na aula de hoje de tarde até copiei duas citações sobre "crise" pra ilustrar bem o meu texto e o que eu queria dizer. saí de casa as oito da manhã e cheguei agora, 18:00 horas e achei um envelope na minha mesa. de uma amiga que eu com certeza amo mas que há muito eu não vejo. olha, é lindo perceber como alguém pode gastar o tempo para chegar perto, para falar bonito, para soprar amor em coração de solo não irrigado e irregular - ("se seu coração tem buraquinhos, juntas poderemos ajudar, nós vamos curá-lo com carinho e com muito amor, com muito amor, ele vai sarar") - e para encher de alegria e cor uma vida toda.

me diz se tem como não amar absoltuamente uma pessoa que além de uma carta foda que me arrancou mil lágrimas ainda me mandou esse desenho absurdamente lindo?

é amor sim, paulinha. tenha certeza disso. obrigada por trazer as cores da sua íris pra as minhas lentes sujas. mesmo. ainda não sei como agradecer. ainda não sei o que dizer.

que bom que o mundo dá voltas e traz surpresas lindas.

ps. tenho certeza que amigos que mandam presentes tão lindos em tão pouco espaço de tempo e sem ser em nenhuma data especial - a.k.a pedrohijo e paulinha - querem que meu coração bixado infarte logo.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Um tiquinho de açucar na vida

A babá do amigo dele pergunta a minha mãe:

"A mãe de Peu quer saber onde você comprou o patins do Ben 10 de Guga, que peu também quer um..."

Minha mãe diz:

"Ah, será que eu me lembro? Acho que eu comprei nas Lojas Americanas.."

Guga, puxa a barra do vestido dela e diz:

"Não mamãe! Foi Papai Noel que me deu!"



Me diz, tem como não dar lirismo a vida quando se tem criança em casa? Acho que é por isso que eu sou tão boa nisso.

domingo, 12 de setembro de 2010

Mao




Fui dormir as três da manhã e as oito, num domingo, eu já estou aqui, acordada. É que uma vez no mês, mais ou menos, eu sonho com uma pessoa e acordo "putz-e-agora-?". Os sonhos nunca são iguais e sempre abordam questões primordiais da minha vida - ou das besteiras que eu faço com ela - sem nenhum compromisso com nenhum aspecto da realidade.

Acordei do sonho de hoje com a angústia mais sincera pensando "eu preciso emagrecer. como eu posso fazer isso?". Acho brinks total como meu inconsciente escolheu a pessoa mais escrota do mundo para personifica-lo! O porta voz da voz da minha mente aparece mensalmente pra me lembrar de que o fato de a minha vida não correr pra lugar nenhum e de as coisas não acontecerem é culpa minha, das minhas escolhas e de quem eu sou - que, de certo modo, está fadado a não ser nunca boa o suficiente pra nada nem ninguém e sabe que destino é morrer de medo a cada vez que as coisas degringolam mais, porque né, elas só vão acontecer sem que eu possa evitar, então me cabe ir aprendendo a administrar.

Se chamássemos o inconsciente por um nome e por um rosto eu nunca chamaria o meu, porque é uma piada de péssimo gosto o quanto até as minhas representações, projeções, sonhos e transferências podem ser feitas por mim mesma para me machucar. O interessante é saber que, aquela pessoa que fica aparecendo na sua mente não é uma pessoa - não tem gostos próprios, desejos, sonhos, birras, personalidade. Aquela pessoa que aparece na sua mente é uma construção toda sua para ocupar um espaço, sabe? Pode ser que tenha sido uma pessoa querida na real life mas foi alçada ao posto de Grande Outro impossível de ser alcançado nos terrenos do inconsciente e está sempre estendo uma vida para mostrar como a vida dele funciona enquanto a sua está uma grande bosta e é tudo uma questão de escolhas, prioridades, saber o que fazer. Ele sempre sabe e você nunca sabe. E uma vez por mês ele vem te avisar e rir da sua cara e jogar na cara as pendências que estão doendo e que você se recusa a resolver.

Quando eu fui ver "A origem" (se você não viu ainda, corre lá pra ver esse filme! imperdível!), me toquei profundamente pelo problema de ter a Mao lá na cabeça dele, bagunçando as coisas, confundindo tudo - você nunca vê as coisas como são, porque você tá sempre vendo através do seu desejo de agradar os olhares julgadores de suas próprias projeções. Mas a minha projeção é igual a Mao, só chega no meio dos meus planos pra cagar com tudo, pra atrapalhar, pra me lembrar do fiasco que eu sou no simples conduzir da minha vida, pra escancarar os segredos e zombar de mim. Quando eu encontro a pessoa real que não tem nada a ver com a pessoa que personifica o meu inconsciente, eu nunca consigo ser eu mesma posto que estou sempre me relacionando com a minha pessoa imaginária e nunca com a pessoa real e sempre com a minha pessoa imaginária e várias vezes não com as pessoas reais que chegam e querem se relacionar de verdade.

Eu até entendo, Mao. Juro que até entendo que você apareça pra chacoalhar. Que no fundo no fundo você deve vir aqui jogar bosta no ventilador pra ver se eu faço alguma coisa concreta com as razões da minha tristeza. Que você gosta de me deixar desnorteada, me sentindo uma idiota. Tudo bem. Vou levando como posso, como sempre, há tanto tempo isso.

Mas porra, para de sacanear o meu sono. Hoje é domingo!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

educando para o futuro



uma vez uma colega minha de faculdade se queixou que o filho dela sabia todas essas músicas típicas do pagode/arrocha/axé baiano e que ele cantava por aí. eu dei risada dessa história e ela me perguntou se com meu irmão não era assim. bom, definitivamente não é. meu irmão gosta de música que tem guitarra e bateria fortes, e em qualquer carro que ele entra, vai logo ligando o som e dizendo "coloca um rock aí".
então hoje saímos rapidinho e eu liguei o som. começou a tocar caetano veloso. meu irmão disse lá de trás: "zú, coloca um beatles aí?"

coloco sempre, amor. sempre. tudo mais que você quiser. morrendo de orgulho.

domingo, 5 de setembro de 2010

música do domingão



Judiaria, do Lupícinio Rodrigues, versão Paulinho Moska.

amor demais.

olha, nessa fase de viver me queixando que ninguém me ama tenho que vir aqui dizer que peu me ama tanto que uma só de mim não era mais suficiente pra ele. aí sabe o que ele fez? ele mandou fazer uma EU boneca da pano! gente, é MUITO amor aos detalhes. o óculos verde, as ondinhas do cabelo, saber que a minha roupa favorita é um vestido longo, o olhar de desprezo dela...
estou lá, parecendo uma louca, comendo um acarajé na mesa plástica de Dinha quando ele me surge com uma lindeza dessas! me diz: tem como não amar? vou levar até pro almoço na casa da minha avó hoje, pra ela me re-conhecer. o ápice da noite foi quando Turan colocou ela no colo e ficou imitando a minha voz e dizendo: 'anham cláudia, senta lá'. (pois é, eu falo o nome desse blog por segundo, é minha gíria favorita)
pra provar que somos sósias, seguem as fotos do melhor presente ever! e pra quem me achava super fofa, favor conhecer pedro hijo, muso dos musos e rever todos os conceitos.







*dignidade pra quê, né? o que vale é aparecer de pijama na internet.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

como lidar?



quando o mês do seu aniversário chega e você entra naquela bad vibe já sua velha conhecida só que versão um pouco piorada e um pouco mais deprimida, o que você faz pra segurar o tranco?

a) tem uma súbita vontade de faltar aulas que você até que gosta - e falta mesmo.
b) não consegue se manter num nível de razoabilidade que permita conversar com ninguém, nem mesmo com o seu melhor amigo no mundo.
c) acha que ninguém te ama e que você não vale nada pra ninguém
d) chora. chora. chora. chora.
e) faz um post cretino, mimimi, carente e dramático no seu blog pessoal
f) sai pra comprar o presente das suas amigas que fazem aniversário em setembro e gasta mundos e fundos esperando que você possa dar a elas uma felicidade que você não consegue sentir no momento
g) todas as anteriores