Pesquisar este blog

segunda-feira, 17 de maio de 2010

interativa



então que eu tô aqui na pegada do tenho-que-estudar-pra-a-prova-de-amanhã-mas-meu-cerebro-não-tá-afim e ai me ocorreu vir divagar aqui no blog e propor uma interativa sobre qual foi a coisa mais “não fode, tá?” dos últimos dias.

episódio um:

estava eu no msn, domingo de noite, miacabano juntando coisas pra fazer o relatório de um trabalho quando me abre a janela de conversa um ser dos tempos do colégio e que era um dos melhores amigos de um ex-namorado meu.

oi, tudo bem pra cá, você tá fazendo faculdade tal né pra lá – eu, já muito escolada na vida, já estava pensando sobre que diabo de favor esse ser do passado do ia me pedir. eis que ele, exercendo todo o seu senso de macho alfa, lança a idéia: ‘você não tá namorando né? eu te acho uma gracinha, vamos nos ver uma hora dessas’. sensacionalizo total e passo um minuto sem responder, porque né, disfarço inexistência de auto-estima com sarcasmo e minha ambição era dizer: HAHAHHAHAHAHA você tá de brincadeira né? você vai colar essa conversa no msn do “insira-o-nome-do-meu-ex-namorado-aqui” pra dizer que me cantou e ver como eu reagi né? HAHAHAHAHA (escreva aqui o grau de doença psíquica que você dá a uma pessoa que ao ser paquerada reage pensando que é pegadinho do malandro dos brodis)

ainda me ocorreu perguntar se a maconha tinha comido o cérebro dele mas seria muito violento e deselegante de minha parte, porque afinal, se era uma piada, eu reagir com tanta seriedade podia fazer com que ele me contasse que era só uma apostinha masculina juvenil. minha mãe, sempre lúcida, sugeriu que eu respondesse que salvador era um ovo e qualquer hora a gente acabaria se batendo por aí. claro que ela desprezou completamente a minha ideia de que o cara estava fazendo o joker e se no caso eu respondesse ‘opa, vamos sair’ ele ia responder: to de brinksssss.
no fim das contas, eu apenas fiquei aparecendo offline e demonstrando que aos vinte e um anos eu domino total a incrível arte da paquera. not.

episódio dois:

depois de ter me dado o desfrute de sair no sábado a noite, acabei passando o domingo com o foco em estudar e escrever pra um seminário + relatório que ia rolar hoje na matéria de dinâmica de grupo. meu grupo estava na mierda até os quarenta e cinco do segundo tempo quando arranjamos uma pessoa iluminada que trabalhava com grupo de movimento na teoria bioenergética – não era o que esperávamos, mas alô, era algo, né? entrevistamos a pessoa, tudo corria bem e domingo era meu dia de decorar conceitos técnicos e teóricos da coisa.

daí que hoje foi a apresentação, o grupo inteiro cansado, apresentando milhões de decorebas, a sala aplaudindo, aquela sensação de vitória nos esquentando no peito quando a professora faz ALOCKA – vulgo bruxa do setenta e um – surta geral e pergunta se nós entendemos a proposta do trabalho que ela passou, que nós fizemos TUDO errado, nos compara com o outro grupo, pergunta se a esta altura do semestre era pra estarmos assim tão sem saber do que se trata a matéria etc etc etc. alguns colegas da turma começam a emitir pareceres contra o que a professora estava falando, dizendo que o pensamento dela estava indo pelo caminho errado. A QUERIDA E MADURA PROFESSORA COLOCA OS DOIS DEDOS TAPANDO OS OUVIDOS PARA NÃO NOS ESCUTAR mostrando que maturidade, não trabalhamos. o FAIL do milênio. a certeza de uma prova final de dinâmica de grupo desnecessária. puta falta de sacanagem.

eaí, é melhor participar da pegadinha do malandro com amigo de ex namorado ou ser humilhada publicamente por professoras que gozam no sadismo com ketchup e que acham que a gente não entende a proposta?

opinem.

Um comentário:

  1. curto muito essa galera que curte um drama e fica dizendo que ninguem tá nem aí pra você, quando tem gente no msn dizendo que te acha uma gracinha.

    curto muito professora infantil que coloca o dedo no ouvido para não ouvir ninguem. PO, QUER SE INFANTIL? ENTÃO TEM QUE FALAR LA LA LA BIZOLA NÉ? agora eu tenho que ensinar esse tipo de gente a sr infantil, é? ¬¬ façameofavor.

    ResponderExcluir