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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Gente intratável.

Minha definição de gente intratável (sobretudo, de homem intratável, por isso, vai o texto no masculino, mas manjem que serve pra qualquer pessoa de qualquer sexo e portadora de zero grau de educação e bom senso):

O intratável fala alto (oi? num ambiente público?) com a sua parceira e com os funcionários que estão atendendo eles. Xinga alto. Reclama grosseiramente com os funcionários. Olha pra outras mulheres (peitos, bundas, coxas, o que aparecer (!!!!!!!!!!!)) na frente da parceira dele. É indelicado. Faz comentários desnecessários com vocabulário de baixo-calão. É insensível. Confunde o que é coletivo com o que é pessoal (gente que vem na pista da esquerda e quer cruzar quatro pistas em cima do retorno da direita, pra poder fazer o retorno e buzina loucamente na hora H porque acha que todos que estão no trânsito naquele momento tem obrigação de deixá-lo passar até o retorno enquanto ele fica parado prendendo uma pista toda para conseguir o que ele quer, ao invés de ter ido cruzado aos poucos a pista, por exemplo. Ou gente que vai pra a fila da livraria -e juro, eu estava no caixa e atrás de mim não existia fila, a pessoa era a primeira da fila!- e pega uma cadeira da lanchonete e senta na fila, porque né, ela tá cansada. Ao ser avisada pela pessoa da lanchonete da livraria que ela não poderia fazer isso, surtou geral e disse que tava cansada e que fazia o que queria e que precisava ficar na fila. Esse DEFINITIVAMENTE é meu conceito de gente intrátavel. Esse DEFINITIVAMENTE é o defeito que mais me irrita nas pessoas.) Não se coloca no lugar dos outros. Se acha superior. É egoísta. Acha que todo o resto da humanidade nasceu para suprir seus desejos. Não respeita a etiqueta (nem sei se sabe que ela existe) mínima do bom-senso em relações sociais ou espaços públicos.

O retrato da miséria humana, em resumo.

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