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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Meu passado me condena.

É com pesar e vergonha que eu assumo que meu passado me condena. Vendo um álbum antigo, descubro que eu já tive cabelo tão joãozinho (com uns três anos) que meu irmão (que hoje tem quatro anos) me pergunta, olhando a foto: "ju, os meninos riam de você quando te viam?". Sucesso.
Já estive numa FESTA DE ANIVERSÁRIO da minha mãe (quando eu tinha uns oito anos) vestindo uma camisa de propaganda (azul e vermelha) e um shortinho de lycra listrado (em laranja e verde) e me deixei fotografar transitando livremenente pelo evento, com toda minha classe. (anham, claudia)
Em outro momento, há uma foto espetacular, onde eu estou toda trabalhada em tons de roxo (já com uns treze anos), numa saia de ponta, uma blusa de glitters lilás (sem sutiã, sendo que, com treze anos eu já tinha um peito assim, respeitável), um cabelo 'não-entendi-a-proposta' e uma sobrancelha maravilhosa (nem penteada está.)
Por fim, eu, com quatorze anos, em alguma festa de finalização de curso de algum MBA de meu pai, usando um vestido rosa-choque com uma bolsa dourada.

Sério, alguém me diga, onde estava minha mãe neste período que não estava prestando atenção na minha criação? Tomando conta da minha imagem? Construindo uma mínima noção de auto-estima e beleza para a minha singela criança?

Fica a dúvida, aí.

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