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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

é tudo que vale a pena.



eu tava conversando com Nana esse fim de semana e eu tava me queixando muito da postura de uma pessoa, do jeito que essa pessoa tinha conduzido algumas coisas que eu discordava gritantemente por ter julgado que feria diretamente os sentimentos de muitas outras pessoas que eu gostava, o que seria ruim no meu conceitos mas poderia ser ok para a outra pessoa, já que ela podia não se importar, mas o pior pra mim é que o que essa pessoa fazia feria diretamente os sentimentos de pessoas que essa pessoa dizia gostar também e ela sabia que estava ferindo e persistia em suas decisões ainda assim.
por um lado, a conversa tinha um tom de auto-crítica, eu sei que sou uma pessoa radical. sou uma pessoa exigente. fico sempre analisando as coisas e guardo mesmo rancor inclusive de coisas que não foram exatamente comigo. não sei se isso é legal. por outro lado havia um tom de crítica sobre esta pessoa - que não deixa de ser uma pessoa com muitas qualidades e muitas características positivas, que fazem com que muitas outras pessoas gostem dela e a queiram bem e por perto. isso é absolutamente inquestionável mas, como eu acho que tudo na vida é escolha e que pra cada escolha seguem-se muitas consequências, hoje eu me deparei com uma frase de Harry Potter no perfil de alguém e acredito que sintetiza bem a minha opinião não só sobre esta circustância com esta pessoa mas sobre um olhar pro horizonte das pessoas que estão perto de mim. cheguei num ponto que é muito fácil achar as pessoas gente-boa, simpáticas, carinhosas, expansivas, inteligentes ou interessantes. díficil é achar carater, força interior, clareza e coerência entre pensamentos e ações.
resumindo a ópero do malandro, acho que o Dumbledore acertou em cheio quando disse isso ao Harry: "São as nossas escolhas, Harry, que revelam o que realmente somos, muito mais do que as nossas qualidades.".
acho que independente do meu grau de radicalismo ou intransigência em assumir isso, eu não quero assim tão perto de mim pessoas que escolhem por egoísmo, vaidade, mentira, preguiça, descaso, desprezo, excesso de confiança no amor do outro ou necessidade de afirmação ferir alguém que dizem amar.

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